Exportação de Cavalos Brasileiros em Outubro: Novo Destino Surpreende e Mercado Segue Estável
- Pedro Figueiredo

- 9 de nov.
- 2 min de leitura
Desempenho geral até outubro
Os números do Siscomex mostram que, de janeiro a outubro de 2025, o Brasil já exportou 565 cavalos, somando US$ 5,7 milhões em receitas. O mês de outubro manteve o bom ritmo observado desde o início do tarifaço norte-americano, com 117 animais exportados, o maior volume mensal do ano, totalizando US$ 668,8 mil.

Apesar da continuidade das tarifas impostas pelos Estados Unidos, o desempenho confirma a resiliência da cadeia equina brasileira e a diversificação crescente dos mercados compradores.
O novo mapa das exportações
O destaque de outubro foi a entrada de Angola como novo destino relevante para cavalos brasileiros. O país africano importou 63 animais, totalizando US$ 113,3 mil — uma participação expressiva, que reforça a busca internacional por genética equina de qualidade e comprova a expansão das exportações brasileiras para mercados não tradicionais.
A distribuição por destino ficou assim:
🇺🇾 Uruguai – US$ 241,6 mil (29 animais)
🇺🇸 Estados Unidos – US$ 203,3 mil (16 animais)
🇦🇴 Angola – US$ 113,3 mil (63 animais)
🇦🇷 Argentina – US$ 86,5 mil (4 animais)
🇵🇾 Paraguai – US$ 24,1 mil (5 animais)

Mesmo com as tarifas adicionais, o mercado norte-americano continua presente, embora distante dos níveis pré-tarifaço — quando representava mais de 70% do total exportado pelo Brasil.
Três meses após o tarifaço: estabilidade com cautela
Outubro marcou o terceiro mês de vigência das tarifas adicionais impostas pelo governo Trump. Até aqui, não há sinais de retração expressiva nas exportações brasileiras de cavalos, mas o setor segue em modo de observação.
O cenário global ainda é de incerteza, e os impactos de médio prazo sobre preços, custos logísticos e preferências dos compradores internacionais ainda estão se consolidando.
Mesmo assim, a capacidade do Brasil em ajustar rotas, manter competitividade e conquistar novos mercados reforça sua posição estratégica no comércio global de equinos — especialmente no segmento de animais de alta performance.
Perspectivas
A diversificação geográfica observada em outubro — com destaque para América do Sul e África — demonstra que o Brasil tem potencial de expansão para além dos EUA e Europa. Entretanto, o acesso a mercados asiáticos ainda depende de melhorias logísticas e custos de transporte mais competitivos, o que tende a limitar, por ora, as operações a animais de elite e genética superior.
Conclusão
Três meses após o início do tarifaço, o Brasil mostra equilíbrio e capacidade de adaptação no mercado internacional de cavalos.Com crescimento no volume exportado e novos destinos emergindo, o país mantém-se resiliente, embora atento aos desdobramentos econômicos e tarifários dos próximos meses.
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